Sem mais chances de títulos na atual temporada, o Real Madrid começa a pensar em mudanças dentro do elenco para as competições do segundo semestre do ano.
O momento conturbado da equipe levanta diversas especulações sobre as saídas e chegadas. Segundo o balanço anual da temporada 2017/18 – divulgado pela própria equipe – o orçamento disponível para reforços chega aos 190 milhões de euros (cerca de R$ 826,50 milhões) e pode aumentar com a possível venda de jogadores.
De acordo com os números apresentados, o Real Madrid viu suas receitas crescerem 11,3% com relação ao último ano, recebendo 751 milhões de euros. No período, o Real conquistou o tricampeonato da Champions League e o Mundial de Clubes.
Com os títulos, mais dinheiro entrou e o montante disponível para gastar em reforços nas próximas janelas aumentou para 190 milhões de euros. O segundo maior dos últimos dezoito anos, perdendo apenas para a temporada 2015/16 que foi de 211 milhões de euros.
Na temporada passada o clube madrilenho investiu 90 milhões de euros na contratação de jogadores. Entretanto, não precisou se quer mexer em seu caixa. Isso porque a vendas de jogadores acabou por auto-financiar a compra dos novos atletas. As transferências chegaram a trazer para a equipe 108 milhões de euros.
Para se ter uma noção, somando as duas últimas temporadas a venda de jogadores não chegou a esse valor, com um total de 84 milhões (2015/16 – 28, 2016/17 – 54). Curiosamente também, desde a conquista da La Décima em 2014, o Real Madrid não passou das casa dos 130 milhões em gastos com reforços.
Vale lembrar, que esses valores podem aumentar dependendo do número de jogadores negociados ao final da temporada. Nomes como os de Isco, Gareth Bale e Keylor Navas são fortemente ligados a transferências para outros clubes europeus. Jogadores que voltam de empréstimo também podem aumentar a receita do clube, entre eles estão James Rodrígues, Mateo Kovacic, Theo Hernández, Borja Mayoral, Martin Odegaard, Lucas Silva, Raúl de Tomas e Andriy Lunin.