Nacho Fernández foi o jogador escolhido para a coletiva de imprensa antes da partida entre Shakhtar Donetsk e Real Madrid nesta terça-feira (1°) pela 5° rodada da fase de grupos da Champions League no estádio Olímpico de Kiev, onde a equipe blanca conquistou sua 13° orelhuda. Com uma vitória, o clube merengue garante sua classificação para as oitavas de final da competição europeia.
“É especial voltar a um campo onde ganhou algo tão bonito. Tenho recordações maravilhosas, joguei aqui também com a Seleção e é especial. Tomara que nos sirva de motivação para ganhar a partida”, disse o defensor.
Confira abaixo outras declarações:
Nova lesão de Eden Hazard: “Está claro que para nós é um jogador muito importante, suas jogadas são de máxima potência, máximo nível. Os rivais sofrem muito com ele. Não está tendo sorte com as lesões. Esperamos que se recupere o quanto antes pois precisamos dele 100%.”
Titular se Ramos não renovar: “Sempre me senti muito importante neste elenco. Não jogo todas as partidas como Sergio, mas com todos treinadores, agora também com Zidane, me considerou muito importante. Agora estou jogando na minha posição pela baixa de Sergio e acredito que aqui posso ajudar mais a equipe. Como companheiro, e principalmente como amigo e madridista, espero que renove porque é uma peça muito importante. Não sei o que acontecerá, estou preparado para o que vier e lutarei pelo meu posto.”
Irregularidade da equipe: “O que buscamos é ter regularidade, encarar as partidas com um pouco de mais vontade. Contra Inter, demos uma versão muito boa, dominando quase toda a partida e contra o Alavés, sem ser uma das melhores partidas, saímos perdendo e com ações que não fomos bens. Temos um grande elenco para mantermos isso aqui acima que é o que todo queremos.”
Falta de motivação: “Não acredito que seja falta de motivação porque todos tentamos representar o que significa este escudo, que é sair para ganhar todas as partidas. Também somos pessoas com dias bons e outros ruins. Os rivais nos conhecem cada vez mais. É verdade que parece estranho fazer uma partida como contra Inter e depois como a do Alavés. O que estamos tentando buscar é uma regularidade para que nos dê mais confiança e que não haja esses altos e baixos.”
Estudo dos rivais: “Estamos há muito tempo com este treinador e acredito que todas as coisas que fizemos são boas. Sempre estudamos aos rivais, o mister nos dá dados. Agora que não aparece os resultados, parece que tudo está mal, que não trabalhamos o suficiente, que não fazemos coisas para reverter a situação. Esta equipe sempre dá a cara. No início de temporada sempre diz que não vamos ganhar muito, mas depois levantamos títulos e fizemos coisas que ninguém fez. Temos muito experiência e qualidade, depois é futebol e pode sair bem ou mal.”
Esperava jogar mais partidas: “Não, sempre disse, desde pequeno. Se me fizessem assinar tudo o que eu vivi e tudo que joguei com esta camisa, assinaria. Sonhei jogar uma partida e tenho mais de 200. Que todos os treinadores contaram comigo, diz muito de mim. Pessoalmente, haveria gostado jogar 50 partidas por temporada ao invés de 20, 30, não vou negar, mas sou feliz e estou onde quero estar. Todos os verões chegam ofertas que me oferecem coisas que no Madrid não termino de conseguir, mas sou feliz. Agora não me trocaria por ninguém.”
Shakthar Donetsk: “Temos que estar muito mais atentos a nível defensivo quando estamos atacando porque sabemos que são muito dinâmicos, muito rápido e no contra-ataque fazem muito dano. Temos que tentar nos colocarmos a frente do marcador e no ataque, principalmente, estarmos atentos para evitar os contra-ataques”.