Álvaro Arbeloa falou sobre sua trajetória no Real Madrid e momentos divertidos que compartilhou com o treinador português José Mourinho, como quando o “Special One” comparou ele com o lateral brasileiro Cafu, em uma entrevista ao canal do youtuber Valentí Sanjuan.
A história de Cafu
“Acredito que foi contra o Sevilla. No primeiro tempo sempre jogava do lado dele (Mourinho), mas esse dia aconteceu de eu jogar no outro lado e quando está separado do treinador joga mais solto. Subi ao ataque seis ou sete vez e no intervalo ele me disse: “Hoje temos um Cafu no time, onde vai Cafu subindo tantas vezes?… a conversa foi só para mim, não era algo que ele queria de mim“.
Relação com Mourinho
“Sou muito fã do treinador. Mas sou mais fã dele como pessoa. Considero um amigo. Foi um treinador com quem trabalhei, aprendi, desfrutei como um animal, e com ele você não para de rir porque tem mil piadas. É uma pessoa sensacional e que vale a pena, me marcou muito no profissional e pessoal. Era capaz de exigir você até a morte nos treinamentos e depois soltar piada e ser mais um. Era uma estrela como Cristiano, é difícil encontrar alguém tão midiático como os jogadores”.
Iker Casillas
“Agora mesmo a relação com Iker é sensacional. Faz tempo que não lhe vejo, mas vamos ser vizinhos depois. Você tem que deixar essas situações para trás e ficar com as coisas boas. Vivi momentos muito bons que estão acima daqueles que não foram tão bons”.
Zidane
“O Madrid é claramente melhor que o Barcelona pois são os resultados que mandam e o que ele fez foi uma bestialidade. É difícil ganhar a Champions sem ser o melhor, para ganhar três seguidas e quatro em cinco anos deve ser muito bom e saber render em determinados momentos. O que foi feito não sei se voltaremos a ver”.
Cristiano Ronaldo vs Messi
“É um debate estéril. Eu trabalhei com Cristiano durante sete anos e vi como ele treina e o talento que tem. Algo que não entendo é isso de que ele criou a si mesmo e porque o talento dele fica em segundo plano para fazer tudo o que faz. Os dois têm uma ética de trabalho e uma mentalidade brutal. Teria sido um bom experimento juntá-los, mas também não seria fácil que jogassem juntos porque reivindicam muito protagonismo”.