Benzema, Courtois e Vinícius Júnior foram minimizados pelo prêmio FIFA The Best, que deu mais atenção a destaques da Copa do Mundo
Apesar do grande desempenho dos jogadores do Real Madrid nas premiações de outubro da France Football, que premiou Courtois como melhor goleiro e Benzema como melhor jogador do mundo, o prêmio FIFA The Best não deu o mesmo valor aos madridistas e deu maior ênfase aos destaques da Copa do Mundo. Frente a isso, jogadores e comissão técnica do Real Madrid resolveram boicotar o evento. Desse modo, ninguém do clube merengue compareceu à premiação.
Enquanto a Bola de Ouro premiou Benzema como o melhor jogador do mundo, a FIFA posicionou-o em terceiro lugar. O camisa 9 do Real Madrid ficou atrás de Mbappé e Messi, que levou o prêmio. Os jogadores do PSG decidiram a Copa do Mundo e foram, respectivamente, artilheiro e vice-artilheiro do torneio. Messi, além de conquistar o troféu de campeão do mundo, ainda foi eleito como o melhor jogador da Copa.
Além disso, Vinícius Júnior saiu do oitavo lugar do ranking da France Football para o décimo quarto no ranking da FIFA. Assim, ele acabou atrás de nomes como Julian Álvarez, Achraf Hakimi e Sadio Mané. O brasileiro ainda ficou de fora da Seleção do Ano da FIFPro. Além de Benzema e Vinícius Júnior, Luka Modric foi o único madridista a figurar na lista, em quarto lugar.
Outro jogador merengue que foi esnobado pelo FIFA The Best foi Courtois. Apesar de sua grande atuação na temporada 21/22, a Copa do Mundo voltou a pesar e o goleiro argentino Emiliano Martínez foi eleito o melhor da posição. No entanto, Courtois acabou sendo o goleiro escolhido na Seleção do Ano. Essa divergência ocorreu porque os votantes são diferentes para cada categoria: os prêmios principais são escolhidos a partir de de votos de jornalistas, capitães de seleções, treinadores de seleções e voto popular, e a Seleção do Ano da FIFA é escolhida a partir de votos de jogadores filiados à FIFPro, uma organização sindical que representa os jogadores.
Por fim, o treinador merengue Carlo Ancelotti também saiu de mãos vazias. O italiano perdeu o prêmio de melhor treinador do mundo para Lionel Scaloni, campeão do mundo comandando a Argentina.
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