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Marcelo reafirma: “Gostaria de encerrar minha carreira no Real Madrid”

Marcelo reafirma: "Gostaria de encerrar minha carreira no Real Madrid"

Em entrevista exclusiva para o ‘El Hormiguero’, Marcelo falou sobre seu futuro

Na última terça-feira (1), Marcelo Vieira concedeu entrevista exclusiva ao programa espanhol ‘El Hormiguero. Nesse sentido, durante a entrevista o capitão do Real Madrid falou a respeito de seu futuro. “O Real Madrid é o clube da minha vida, gostaria de encerrar minha carreira aqui, mas não depende apenas de mim”, disse.

Além do seu futuro, o camisa 12 falou sobre a conquista da La Décima’, Roberto Carlos, entre vários outros assuntos merengues.

Todas as declarações de Marcelo

Como é ser capitão do Real Madrid?: “Não há privilégios, é um orgulho ser um dos capitães, pois há mais três. Com um uma grande responsabilidade, nós podemos falar com o árbitro em um tom mais forte, mas todos os outros jogadores também podem fazer esse papel”.

Jogadores mais jovens: “Tentamos ajudar todos os meninos, quando eu cheguei tinha 18 anos, e Sergio 19. Eles me ajudaram, cuidaram de mim, porque é isso que o Madrid faz. Eu tento ajudar com alegria, trabalho e passar alguma coisa da minha experiência no clube. Às vezes com o tempo, nós os jogadores veteranos, não fazemos as coisas tão bem. Mas se eles escolhem um exemplo para seguir. Quando cheguei aqui tinha 18 anos, minha esposa 17 e assim mesmo aproveitamos a vida”.

Título da LaLiga: “Temos que jogar jogo a jogo. A LaLiga é difícil. Faltam muitos jogos, vários meses, nós seguimos trabalhando e estamos no caminho certo. Já vimos acontecer muitas coisas, temos que respeitar os colegas de trabalho porque ao final não é como começa, mas sim como termina”.

Uma mensagem a Mbappé: “Não tenho que desejar nada de ruim a ninguém. Eu acredito se a gente vencer, temos que fazer por nós. Para o bem do esporte, todos têm que estar e que vença o melhor. Não vejo Mbappé no Real Madrid porque não posso prever o que acontecerá no futuro”.

Chegada ao clube e craques da época

Chegada ao Real Madrid: “Vim com meu agente para a principio conhecer Valdebebas. Minhas coisas estavam no Fluminense. Fui até o CT, vi Beckham e me levaram ao Bernabéu. Depois me levaram para tirar medidas, para colocar uma roupa que nunca tinha usado antes. E quando cheguei, não pensei duas vezes e assinei. Capello me disse se queria ficar até o Natal, mas voltei para o Brasil pois tinha um pouco de medo”.

Beckham: “Era o que mais me chamava atenção, porque ele não era apenas um jogador, mas também uma estrela, assim como Roberto Carlos, Cassillas e Raúl. Eu tive dificuldades no início a língua espanhola, com a inglesa então… mas Beckham e todos os outros foram muito simpáticos. Raúl era o capitão e me tratou muito bem a mim e a minha família”.

Roberto Carlos: “Fiquei mudo quando eu o conheci. Ele me ajudou muito, me levou para sua casa no natal, era meu ídolo desde a infância. O melhor é que ele nem sabe o quão importante foi para mim”.

UCL, futuro e Enzo

Champions: “A pressão da final da Champions é coisa de outro mundo. Eu não consegui dormi antes de cada final, pois a pressão é enorme. Mas quando o jogo começa a ansiedade desacelera. É muito bacana poder representar seu país, sou um brasileiro jogando na Europa. Na final contra a Juve eu dividi a mesa com Cristiano, Pepe, Casemiro e Danilo tentando comer e estávamos calados”.

La Décima’: “Era minha primeira final. E era simplesmente a ‘La Décima’, a pressão era imensa, a maior de todas se comparada às outras finais. Eu encaixei boas jogadas e alguns escanteios. E quando o Luka vai cobrar, eu fico de frente e vejo o lance de frente. Vejo Sergio Ramos, mas não fico olhando pra bola. Então, Sergio cabeceia e a bola entra. Mas na minha cabeça foi tudo em câmera lenta, foi incrível”.

Sergio Ramos: “Para mim é um irmão mais velho. Ele me ajudou muito na minha carreira. Dentro do clube, lembro de um dia estar tenso depois de ganhar uma Champions, e ele me disse para eu subir e colocar o cachecol na Cibeles. Eu não tinha porque fazer aquilo, era um momento dele. Então eu disse ‘não’, mas no final acabei subindo. Aquela foto diz muito, eu serei eternamente grato”.

Futuro: “Estou muito tranquilo no clube da minha vida, tenho na minha cabeça que quero jogar até meu filho crescer e poder jogar com ele. Quero seguir jogando em alto nível. Agora temos jogos importantes, sou o capitão do melhor clube e estou tranquilo quanto a isso. Não penso sobre o que irá acontecer, tudo tem um fim, queria continuar e me aposentar aqui, mas não depende apenas de mim”.

Enzo: “Não falo com ele sobre futebol, pois no Real há treinadores competentes. Mas, quando vou aos jogos, fico nervoso assim como todos os pais e mães, claro”.

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