Modric recebeu o Marca Leyenda, prêmio que coroa esportistas desde 1997
Luka Modric, camisa 10 do Real Madrid, recebeu nesta quinta-feira (18) o prêmio Marca Leyenda, condecoração dada pelo jornal espanhol MARCA aos melhores esportistas, premiando suas carreiras e feitos. Desde sua criação, em 1997, o Marca Leyenda condecorou esportistas como Cristiano Ronaldo, Hugo Sánchez, Novak Djokovic, Kaká, Beckenbauer, Ronaldo Fenômeno, Usain Bolt, Michael Phelps, Messi, Raúl González, Zidane, Gento, Di Stéfano, Michael Jordan, Maradona, Cruyff e Pelé. Após receber o prêmio, Modric se mostrou muito emocionado, agradeceu ao clube merengue e disse que visa o título da Champions.
“Sei que sou querido pela torcida, eles demonstram isso nos jogos”, disse Modric. “É algo incrível, sou muito grato a esse amor que me demonstram todos os dias. Sempre tento dar meu máximo com a camisa do Real Madrid para devolver esse carinho”.
O croata não segurou sua emoção e, assim, demonstrou todo seu madridismo ao falar do clube: “O (Real) Madrid é tudo, é minha casa. Me sinto feliz nesse clube, desde o começo foi algo impressionante. Me sinto parte do Madrid, sou um Madridista a mais para a vida toda”.
“Tomara que eu possa me aposentar no Madrid”, continuou Modric. O jogador falou sobre terminar a carreira, mas reforçou que ainda quer jogar por mais tempo. “Me sinto feliz no clube, na cidade, sou muito querido pelas pessoas. Minha família está muito feliz, portanto espero seguir aqui por mais anos e terminar minha carreira no Madrid”.
Champions League e os melhores momentos da carreira
Modric também aproveitou o espaço para falar da Champions League e relembrar seus melhores momentos no Real Madrid. “O que aconteceu no Bernabéu nas noites de Champions, de verdade. Nunca nos rendemos e lutamos até o final, porque é isso que o clube nos ensina. É difícil explicar, mas tomara que seja assim sempre”.
“A remontada mais difícil foi contra o City, porque faltava pouco tempo. No entanto, o time e a torcida confiaram até o final. No fim, conseguimos, porque é parte do DNA do clube. A mais divertida foi contra o PSG, foram 15 ou 20 minutos de loucura, porque é difícil explicar as noites mágicas no Bernabéu. Foi o início das remontadas que nos levaram até Paris, e tomara que voltemos de lá com outra Champions”, finalizou.
Modric ainda respondeu sobre o momento mais importante de sua carreira, e se teve dificuldades em sair de seu país de origem: “Sem dúvidas, o melhor momento foi La Décima. Aquele escanteio foi especial. Desde pequeno, tentei me divertir e desfrutar do que acontecia. Segui meus sonhos e trabalhei dia após dia, porque ser jogador é difícil, mas muito bonito. E ainda terminei jogando no Madrid, que é o melhor que pode acontecer”.
“Meu pai me ensinou a jogar futebol na rua. Sempre que podíamos, saíamos para tentar coisas diferentes. O exterior sempre foi algo natural, sempre gostei de sair. Não houve truque”, finalizou.