Nesta quarta-feira (03) o Real Madrid completa seu terceiro aniversário do bicampeonato na UEFA Champions League, sob o comando de Zinedine Zidane. Naquela noite de 2017, os espanhóis venceram a Juventus por 4 a 1 e conquistaram ‘La Doudécima’. Em entrevista para a UEFA, Sergio Ramos relembrou detalhes daquela partida em Cardiff e destacou que a conquista foi muito importante para consagrar tudo o que aquele elenco havia feito, pois, além de conseguir o segundo título europeu seguido, a equipe também tinha acabado de conquistar seu 33º título espanhol.
“Nós sabíamos que ia ser uma final complicada contra a Juventus, tínhamos em mente conseguir a Champions porque era importante para consagrar a equipe, e isso foi um plus de motivação”, explicou.
Abaixo, outras perguntas que envolvem o Real Madrid feitas ao capitão.
Palavras de Zidane
“No intervalo Zidane pediu para seguir pressionando e para manter o domínio e controle do jogo. E para tirar a bola da Juventus pois chegariam com menos perigo. No primeiro tempo ambas as equipes se respeitaram muito. Não pressionamos muito em cima. Mas a chave para o segundo tempo foi roubar a bola no campo adversário”.
Pressionar foi a grande solução?
“Foi uma solução que teve um benefício muito bom. Começamos a tocar e ter paciência para chegar lá em cima sem correr riscos. E ao final conseguimos o que nós e o treinador queríamos. Durante a comemoração foi a confirmação de que nós novamente éramos campeões, havíamos ganhado a Champions League novamente. Para mim foi a terceira”.
Lembranças daquela noite:
“Me lembro do primeiro gol. Roubamos a bola e saímos atrás porque sabíamos que podíamos causar danos a eles com jogadores tão rápidos. Lembro de uma subida muito rápida de Dani Carvajal por trás. Cristiano estava de frente para a defesa para atrai-la e volta a abrir, Dani passa por trás e passa. Nós fizemos com perfeição, era muito importante começar ganhando o jogo”.
O empate da Juventus
“No gol de Mandzukic não tínhamos muito o que fazer. Foi uma genialidade, um golaço. A bola veio de um de seus companheiros. A forma com que ele controlou e fez uma bicicleta extraordinária. Keylor Navas não podia fazer nada”.
Gol de Marco Ansensio
“Todos gostam de marcar em finais, porque são gols que entram para a história. Já estávamos com 3-1, precisávamos manter o controle do jogo. Então não fazia diferença se eu ou Marco marcasse. Mas Marco desejava marcar aquele gol. Eu estava atrás dele”.
Foto em destaque: Chris Brunskill/Getty Imagens