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Zidane: "Queremos repetir o que fizemos como equipe em Milão"

O Real Madrid retorna a campo neste sábado (28) e precisa vencer para não se distanciar dos líderes da LaLiga. Para isso, o técnico Zinedine Zidane em entrevista coletiva, espera que a equipe demonstre a mesma atitude quando enfrentou a Inter de Milão pela Liga dos Campeões em Milão.

“Temos 24 jogadores disponíveis e isso é bom para este plantel porque vão ser todos necessários face a tantos jogos. Frente ao Inter revelamos solidez e já fizemos outros jogos em que estivemos muito bem. Queremos repetir frente ao Alavés o que fizemos como equipa em Milão”.

Os três pontos são vistos como necessário e o técnico voltou a ressaltar que o time encara todo o jogo como uma final e por isso, trata com respeito o seu adversário, independentemente das circunstâncias.

“Sábado temos outra final e com três pontos importantíssimos em disputa e isto é o regresso da Liga. Agora é diferente, um novo adversário, o Alavés. Uma equipa Alavés que vai querer complicar-nos a vida e queremos continuar com o que estamos a fazer bem”.

Confira mais declarações do técnico francês:

Atitude
“Não se trata de um problema de atitude nem de querer, pois queremos sempre ganhar. O futebol é assim e podemos também sentir dificuldades pela valia do rival, mas sabemos que se fizermos as coisas unidos, com concentração, somos muito difíceis de bater. A regularidade no futebol é complicada e todos os dias trabalhamos isso: a concentração e o que fazer em competição, apesar de termos poucos dias para recuperar”

Baixas: “Carvajal tem algo. Não sei por quanto tempo, porque não sou médico. Está com mazelas. No que diz respeito ao Karim era uma lesão mais demorada e o importante é que esteja bem quando voltar à equipa, visto termos muitos treinos e jogos pela frente. Um jogador para render tem de estar sempre em condições. Relativamente ao Sergio não vamos correr riscos. As suas sensações são boas e vamos aguardar pelo regresso à equipa, pois, para já, está fora”.

Mentalidade: “Temos sempre de dar o máximo e estarmos focados. Isto não pára e os jogadores têm de estar sempre envolvidos. Numa equipa há veteranos e jovens, existindo sempre alterações num plantel, mas os jogadores querem é competir. Temos de fazer as coisas com este plantel até ao final da temporada. Nada vai mudar”.

Fé na equipa: “Acredito nos meus jogadores e os jogadores acreditam em mim e na equipa. Somos uma equipa. Creio que sou optimista por natureza. Estou num clube incrível e aproveito. Quando deparamos com uma situação desfavorável, o Sol acaba sempre por voltar a nascer. Se estivermos concentrados em cada jogo, podemos conseguir resultados incríveis. E nos maus momentos temos de confiar para sair dessa situação”.

Abordagem em Milão: “A abordagem foi muito boa. Os jogadores interpretaram muito bem o jogo e podemos jogar com futebolistas que fazem várias posições. Nos primeiros 25 minutos contra o Inter, e com onze contra onze, estivemos fenomenais. E depois da expulsão continuamos na mesma, mas às vezes é mais difícil contra dez e saímos bem dessa situação. Isso é para mim o mais importante. Não corremos grandes riscos, defendemos juntos, mantendo a nossa baliza a zero e com muitas ocasiões para marcarmos. É este o caminho que queremos seguir”.

“A vitória contra o Inter não foi uma libertação. Foi mais um jogo e no qual estivemos muito bem. Era importante por se tratar de uma final para nós e os jogadores foram fantásticos. Somos julgados diariamente e nada vai mudar em função dos comentários feitos em torno da equipa, mas temos de continuar a trabalhar e tirar o melhor de nós. Isso não irá mudar até ao fim”.

Situação do plantel: “Não vou falar de mercado. Tenho 24 jogadores e conto com todos. Precisamos de ter todos aptos e preparados. Queremos espetáculo, mas muitas coisas mudaram. Principalmente no capítulo das lesões, mas o mais importante é a saúde dos meus jogadores e quando um está lesionado, também sofro porque sei que todos querem ajudar. Com tantos jogos, temos de ter cuidado”.

Odegaard: “Sinto que está bem. É um jogador com qualidade e gradualmente demonstra o valor como futebolista. Para mim a equipa e aquilo que fazemos é o mais importante. Se fizermos as coisas unidos seremos difíceis de bater. Conto com o Odegaard e com todos os outros”.

União: “Quando perdemos, perdemos todos, e quando ganhamos, passa-se o mesmo. Os jogadores sabem disso. Aqui dentro é uma coisa, mas lá fora nada muda”.
 
Não baixar a guarda: “A confiança ajuda a sermos regulares no futebol. Temos essa confiança, mas quando defrontamos qualquer adversário eles aparecem com tudo e criam naturais dificuldades. Nem por um minuto podemos baixar os níveis de concentração e temos de estar focados a 150 por cento para termos possibilidades de singrar. Se estivermos todos com os mesmos níveis de entrega, concentração e físico, aí poderemos marcar a diferença”.
 
Fim da carreira dos jogadores: “Cada qual decide o que é melhor. No meu caso, depois dos 34 anos quis deixar o futebol e fiz. Mas há jogadores que podem continuar e isso é bom. Não vou estar aqui a dizer o que devem fazer”.

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