Cogitado para assumir a seleção brasileira, Carlo Ancelotti dá coletiva pré-jogo e fala sobre futuro
A um dia de encarar o Cádiz pela LaLiga, Carlo Ancelotti, técnico do Real Madrid, concedeu coletiva no CT de Valdebebas. Especulado para assumir a seleção brasileira após o fim da temporada, o italiano apontou que quer seguir no clube merengue: “Acho que o Florentino quer que eu continue, porque sempre foi muito carinhoso e continua assim. O clube está tranquilo e tenho certeza que estarei aqui na próxima temporada, que vamos respeitar o contrato”.
“A cada dia que passa, o clube dá-me muito carinho, e estou muito tranquilo e confortável aqui. O clube não tem nada a acrescentar ao carinho extraordinário que tem por mim. Estou muito bem assim”, agregou.
Todas as declarações de Ancelotti
Defesa com Alaba e Militão: “O desempenho de Alaba melhorou. Rüdiger também jogou muito e muito bem. Melhoramos na defesa e isso nos dá confiança. Estamos jogando com um bloco mais alto e quando jogamos assim os zagueiros têm que trabalhar mais. Eles estão indo muito bem”.
Hazard em campo contra o Cádiz: “Não sei se joga desde o início, mas talvez tenha oportunidade de jogar”.
Desempenho de Camavinga, lateral nas últimas semanas: “O mais importante para ele é que ele está progredindo. E que ele joga como meio-campista e lateral ajuda muito no aprendizado dele. Ele tem sorte de você poder colocá-lo onde quiser. Acho que ele será um ótimo meio-campista, mas tem que aproveitar quando joga na lateral para aprender algumas coisas que vão ajudá-lo no futuro”.
Motivação em LaLiga: “Temos que respeitar a competição e se não conseguirmos chegar na primeira posição, temos que ser segundos. Vestimos uma camisa que exige luta até o fim”.
Champions, desfalques…
Kroos e Vini Jr de fora: “Vini tem uma sobrecarga no adutor e o mesmo vale para Kroos. Não há lesão, mas não há motivo para arriscar. Há alguns cansados, mas viajam”.
Favoritismo do Manchester City na Champions: “Não me importo, porque a verdade é que o futebol inglês tem times que competem muito bem. Não me surpreende que os ingleses sejam favoritos, embora no ano passado o futebol espanhol tenha levado duas equipes às semi-finais, este ano a Itália tem três. Os ingleses pensam que têm a liga mais forte, mas há outros países com menos dinheiro que seguem competindo, como Espanha e Itália”.
Jogo de volta contra o Chelsea: “Não há nada certo, nem do Madrid nem do City. Temos uma vantagem, mas é a Liga dos Campeões e temos de jogar 90 minutos”.