Pular para o conteúdo

MeuMadrid

Há quatro anos, o Real Madrid tornava o impossível em possível com a conquista da La Undécima

Há exatos quatro anos, o Real Madrid, estava em Milão para mais uma final de Champions League, contra o mesmo rival de 2014, o velho e conhecido Atlético de Madrid. O que ninguém imaginava era que este mesmo Real Madrid, sob o comando do ídolo Zidane, se tornaria o primeiro tricampeão da competição na era moderna.

Do lado madridista muitas mudanças, a começar pelo comando técnico: Zinedine Zidane, que na última final era auxiliar técnico de Carlo Ancelotti, estava no comando do time há cinco meses. Quando Zizou assumiu o comando da equipe em 16 de Janeiro de 2016, após a conturbada passagem de Rafa Benitez, tinha pela frente a missão de reerguer a equipe que não estava bem e na Champions não havia feito uma grande fase de grupos. Nos classificamos em segundo lugar no grupo A que tivemos como adversários o PSG, Shakhtar Donetsk e Malmö.

No caminho para a final que aconteceria naquele 28 de maio, em Milão, passamos pelas oitavas enfrentando a Roma, do idolatrado Francesco Totti. Já nas quartas, houve a grande dúvida se seríamos capazes de superar uma adversidade. Nela, encaramos o Wolfsburg, onde os alemães eram considerados um forte candidato a conquista do torneio europeu. No primeiro jogo, na Volkswagen Arena, infelizmente perdemos por 2 a 0. Mas no jogo de volta, ressurgiríamos numa noite mágica com o português Cristiano Ronaldo marcando novamente um hat-trick em sua carreira, no Santiago Bernabéu, e com aquele 3 a 0, passaríamos de fase.

Já nas semifinais tivemos pela frente, o Manchester City, do experiente Pep Guardiola, no qual poucas pessoas acreditavam que o Real Madrid, de Zidane pudesse vencer e chegar a mais uma final devido a temporada inconsistente. Após um empate em 0 a 0 no primeiro confronto no Etihad Stadium, os merengues mostraram o poder de uma camisa pesada em meio as dúvidas e com um gol solitário de Gareth Bale, vencemos os citizens e chegaríamos a mais uma final na nossa história.

Parecia um filme repetido ou uma continuação de uma saga, mas o embate final estaria acontecendo de novo com o Atlético de Madrid, em Milão. O sabor amargo de 2014 e a vontade da revanche era nítida nos olhos colchonetes, movidos pela intensidade de seu técnico, Diego Simeone.

Foi um jogo complicado, assim como aconteceu em Lisboa. Saímos na frente com um gol de Sérgio Ramos, logo aos 15 minutos de jogo e estávamos melhor que o Atléti, mas na metade do segundo tempo, Carrasco aproveitando-se de uma falha dos madridistas, empatou o jogo. E o jogo que até então estava favorável aos merengues, ganhou um tom dramático e uma dose de emoção. A prorrogação terminou empatada e fomos para as penalidades, e como diria um grande narrador “haja coração…”.

Surpreendentemente, Lucas Vazquez foi o primeiro batedor e marcou. Na lista merengue, ainda bateriam Marcelo, Gareth Bale, Sergio Ramos. Na lista colchonera, Griezmann, Gabi, Saúl e Juanfran bateram, mas este último acabou desperdiçando e sobrou para ele, sim, Cristiano Ronaldo decretar mais um título europeu na história do Real Madrid e como se não bastasse, o camisa 7 bateu com raiva, marcando o gol vitorioso.

Ali, naquele momento, o Real Madrid conquistava a sua décima primeira taça de Champions League e dava início a uma trilogia fantástica que ninguém jamais acreditou que pudesse repetir na era moderna. A capital espanhola seguiria sendo blanca.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *