O amor que sinto pela camisa branca sempre foi alimentado por Rauls, Sergios, Marcelos, Arbeloas. Anos após anos, eles brigaram em campo por nós, por essa camisa que eu aprendi a amar cada vez mais e que hoje é, assim por dizer, o ponto de equilíbrio da minha vida.
Agora tudo vai mudar. Eles não vão deixar de ser importantes, de ser o que sempre foram e de alimentar o madridismo como sempre fizeram. Mas agora eles não o farão sozinhos. A história da bandeira blanca agora passa também para a mão delas. É a vez de ver também Thaísas, Sofias, Marias, Martas, Kossovares…
Herdando a garra da história de um time que em 5 anos chegou a primeira divisão e na última terça (30 de junho) deixou de existir pra dar lugar a uma equipe que já nasce gigante, como tem que ser.
A partir de hoje elas vivem o sonho de milhares de apaixonadas por esse clube. Mulheres que amam o futebol e acima de tudo amam essa camiseta blanca que significa muito para elas. Vão representar o nosso sonho, defender as nossas cores. Pela primeira vez vamos ver mulheres defendendo o que para nós sempre foi tão valioso: o Real Madrid.
Daqui em diante tudo vai mudar, conheceremos seus nomes, seus rostos, suas histórias que passam a ser atreladas a nossa. O mundos sempre se lembrará delas e nós também. Serem as primeiras a vestir a camiseta do maior clube do planeta já as garante a eternidade.
E que bom que elas vieram. Era o que estava faltando.
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