Antonio Rüdiger fala a Sport 1 sobre sua adaptação ao Real Madrid com elogios ao elenco e corpo técnico, bem como seu caminho até chegar ao time blanco
Nesta segunda (20) divulgou-se a entrevista de Antonio Rüdiger a Sport 1 onde falou do seu caminho e adaptação ao Real Madrid. Nesse sentido, o zagueiro revelou sentimento de jogar no clube e boas relações com companheiros de elenco e técnico italiano.
A princípio, o jogador alemão iniciou exaltando sua equipe: “A força do clube é enorme. Do lado de fora você pode mais ou menos imaginar, mas experimentar você mesmo é algo completamente diferente. Aqui é tudo sobre vencer. Não há outra opção”. Bem como destacou sua facilidade para se adaptar: “Os resultados estão se ajustando, estamos nos divertindo muito como equipe e me adaptei muito bem. Para ser honesto, nunca uma equipe fez meu caminho tão fácil imediatamente”.
Ao falar do seu elenco, elogiou o espírito da equipe: “Quando olho para caras como Luka, Toni ou Karim, eles estão tão relaxados que para eles até uma final é a coisa mais normal do mundo”. Ainda relembrou início da relação com Ancelotti: “Estava apenas algumas horas em nossa nova casa com minha família, estávamos fazendo um churrasco, até que de repente a campainha tocou. Abri e na minha frente estava Carlo Ancelotti. Ele esteve lá por duas horas e conversamos sobre tudo. Eu sou honesto, eu nunca tinha experimentado nada assim, nenhum treinador nunca tinha feito algo assim para mim”.
Finalizou enaltecendo o corpo técnico do Madrid: “Depois de alguns meses com ele, devo dizer que quando se trata de lidar com jogadores, Ancelotti é intocável. Don Carlo, uma lenda do treinador, já colecionava títulos da Liga dos Campeões quando eu era criança. Trabalhar com ele todos os dias no clube de maior sucesso do mundo é maravilhoso”.
Caminho para a equipe merengue
Por outro lado, memorou seu caminho até chegar no clube: “Só havia duas opções para mim: ou fico no Chelsea ou vou para Madrid. A Alemanha não era uma opção séria. No final de abril tornou-se realmente concreto”.
Evocou brincadeira do seu irmão quanto a contratação durante confronto entre Chelsea e Real pelas quartas da Champions: “Após a derrota no primeiro jogo, disse-me de repente: “Toni, não sei se isto ainda vai funcionar! Na segunda partida você tem que mostrar tudo para seguir em frente”. Isso me motivou“.
Ainda sobre essa partida marcada por mais uma virada merengue: “Depois que o Timo Werner fez o 3-0, pensei: acabou! Nenhuma outra equipe tinha o Real Madrid nas mãos como nós, no seu próprio estádio, a dez minutos do final. Os torcedores estavam gritando que o Real Madrid teria marcado e não nós. E então quatro minutos depois, aquele passe de Modric e as coisas seguiram seu curso”.
Por fim, Rüdiger reafirmou o dito na sua apresentação ao clube: “Pepe foi o meu grande modelo no Real Madrid, sempre quis ser como ele. Costumava assistir a vídeos em que ele aparecia montado em seus adversários. Eu ainda era jovem e queria mostrar a todos que eu também podia ser duro. Isso estava na minha cabeça. Era incrível como Pepe era bom. Não só no desarme, mas também na preparação do jogo. Hoje todo mundo no Real me diz que fora de campo ele era realmente um personagem muito calmo”.
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