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Ancelotti: “Estou feliz que falem que sabemos jogar no contra-ataque”

Carlo Ancelotti analisou final da Supercopa da Espanha contra Bilbao e defendeu o estilo de contra-ataque do Real Madrid

Primeiramente, Carlo Ancelotti compareceu na coletiva de imprensa para analisar a final da Supercopa da Espanha contra o Athletic Bilbao neste domingo (16) às 15h30 (Brasília). Dessa forma, o treinador deu uma aula sobre sistema de jogo, falando dos contra-ataques do Real Madrid.

“Respeito a todas, todas as facetas do futebol são respeitáveis. O que quer ter a posse porque é mais fácil para ganhar e mostrar uma identidade. Por exemplo, o Cádiz nos colocou dificuldades. Assim, não há uma magia que te faça ganhar. O sistema ou o jogo perfeito não existe. Não se ganha sempre com a posse ou no contra-ataque. Também ganha um encontro com bola parada. Se jogamos defendendo um dia, não significa que somos defensivos. Somos a equipe que mais gols marcou na LaLiga”.

Ademais, Ancelotti completou: “Estou feliz que falem que sabemos jogar no contra-ataque porque não é fácil. Há que jogar verticalmente ter jogadores que deem o passe no momento certo e atacantes que toquem no momento certo. No terceiro gol contra o Barcelona, tivemos seis jogadores dentro da área, não um. Não ganhamos por um passe longo a Vinícius. Foram três ou quatro passes curtos. É um contra-ataque bem feito. Estou encantado que diga que jogamos no contra-ataque”.

Confira outras declarações de Ancelotti

Recuperação: “A equipe se recuperou bem. Treinamos e não tivemos problemas físicos. Alaba e Asensio são dúvidas e temos que avaliar no treino da tarde. O plano é ganhar a partida”.

Confrontos recentes: “Devemos avaliar bem a equipe contrária. Nos conhecemos muito bem porque jogamos duas vezes em um mês, uma em Madri e outra em Bilbao. Vai ser uma partida muito disputada, como foram as outras duas”.

Características do Bilbao: “O Athletic goza de muitas características como a solidez defensiva, organização, velocidade na frente, habilidade nas bolas paradas. Sendo assim, devemos ter em conta isto. O plano será diferente da semifinal porque o Athletic tem características distintas do Barcelona”.

Nova final: “Estou feliz de viver este período porque está me animando muito. Voltar a jogar uma final é especial e ainda mais especial e jogá-la com o Real Madrid. Esta equipe está acostumada a jogar estas partidas e viver estes momentos”.

Marcelino: “Não nos conhecemos muito, mas falamos antes e depois das partidas. Vi uma foto que jogamos como rivais em 1987 e não me lembrava. Às vezes acontece que há pessoas que conhece, mas sente algo especial quando a encontras. O Athletic está jogando muito bem. Todas as partidas contra suas equipes são complicadas, controla muito bem os detalhes e suas equipes são muito organizadas. Isso ficou evidente contra o Atlético. Uma equipe organizada que nunca se rende”.

https://twitter.com/realmadrid/status/1482300888014327809?s=20

Problemas para o duelo na Arábia Saudita

Carvajal: “Estamos acostumados ao que pode acontecer. Em nossa família e trabalho. Sinto por Carvajal pois foi muito bem na semifinal. Deve parar um pouco, se encontra bem fisicamente, mas, terá que esperar”.

Lesões: “Nunca arrisquei um jogador que não estava bem. Não forçamos ninguém. Nacho e Rodrygo foram bem”.

Arábia Saudita: “Tivemos um bom ambiente no El Clásico com torcidas das duas equipes. Sabemos que é importante para a Federação e as Ligas menores. Está bem”.

Chave contra Atlhetic: “O aspecto defensivo, no segundo confronto fizemos melhor contra eles. Os detalhes podem decidir. Por exemplo, a força da bola parada”.

Melhor momento

“Não sei, talvez foi antes do Natal contra o Atlético. Talvez não chegamos ainda a isso, porém estou feliz de estar na final como estamos. A personalidade e caráter desta equipe e o costume de jogar estas partidas me deixa tranquilo. Também a habilidade dos jogadores nestas partidas. É um trabalho fácil para mim, não tenho que motivar, pois já estão motivados”.

Vini Jr. contra Bilbao: “Terá espaço por fora, lhe empurramos para que jogue por dentro e ajude Benzema. Fez contra o Valencia. Não é somente o um contra um por fora. É uma qualidade que ainda não possui, mas pode aproveitar, essa velocidade também sem a bola”.

Jogada de Mendy na defesa: “Não vi isso (risos). Me lembro do drible em Alves no segundo gol. É um jogador seguro. Às vezes arrisca e isso nos ajuda na saída atrás. É muito forte no um contra um, está indo bem. Em minha classificação pessoal, foi um dos melhores contra o Barcelona”.

Maturidade de Benzema: “Não mudou, mantém sua humildade. Mudou o que os demais veem dele, assim lhe veem mais líder. Acredito que vejo de maneira diferente há seis anos”.

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